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Segurança total com Amianto atinge um quarto de século


O próximo 28 de abril terá um significado especial para trabalhadores e empresários do setor do fibrocimento, quando se comemora o dia da Segurança e Prevenção de Acidentes no Trabalho, e, ao mesmo tempo, atinge-se o 25º ano de vigência do acordo nacional para o uso seguro e responsável do amianto crisotila no Brasil. 

“Temos uma das mais avançadas legislações sobre o uso do amianto do mundo, contribuindo com o desaparecimento de doenças ocupacionais relacionadas ao uso do crisotila”, afirmou a presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), Marina Júlia de Aquino, lembrando a renovação do acordo, em solenidade ocorrida em novembro do ano passado. 
“O uso seguro do amianto é uma realidade e quem comprova e confere essa prática são os próprios trabalhadores do setor”, completou o vice-presidente da Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto (CNTA), Adilson Santana. 

Para quem trabalha com um mineral presente em mais da metade das residências brasileiras, como matéria-prima de telhados e um sem-número de caixas d’água, a passagem dessa data é uma chance para desmistificar algumas lendas que se criaram em torno do assunto. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial do crisotila, cuja mineração ocorre em Minaçu, interior de Goiás e se inicia um processo que alimenta 17 fábricas espalhadas pelo País e 25 mil pontos de venda, abrangendo uma cadeia estimada em mais de 170 mil empregos diretos e indiretos. Sem contar uma boa parte (a rigor, mais da metade da produção do minério) que é exportada para mais de vinte países.

Como lembram as lideranças sindicais e patronais, se há um banimento digno de registro, é o das doenças ocupacionais decorrentes do uso do amianto crisotila. Com relação a quem utiliza algum produto (telha ou caixa d’água), em quase um século jamais houve notificação de um só caso. A segurança é total.